Mais um dia se iniciava, o galo do meu vizinho começava a fazer barulho. Era sempre assim que eu acordava, o som do galo cantando. Aquilo me irritava muito mesmo, toda manhã eu levantava bem cedo...graças ao maldito galo. O Sol nem sequer tinha nascido por completo, devia ser por volta de umas 4 á 5 da manhã. Mas, oque mais me deixava revoltado era que no momento eu não trabalhava em nenhum lugar, ou seja, poderia ficar até a hora do almoço dormindo, e hoje era Sábado. Além disso, quando acordo cedo, eu não consigo dormir novamente, então teria que esperar até de noite para ir dormir. Hoje eu realmente acordei com o pé esquerdo, literalmente. Quando coloquei ele no chão já fui logo escorregando, e batendo a cabeça no chão. Isso se deve ao fato de que minha casa - ou pelo menos meu quarto - estava em péssimo estado... cheia de goteiras e buracos na parede... e assim se formou uma poça de água. Fazer oque, era a melhor casa que havia para aluguel no bairro, que por sinal não era um dos melhores da cidade... e eu não estava afim de pagar um absurdo para morar em uma casa melhor. Tirando a parte de escorregar logo na hora de levantar, aquela era a minha rotina de levantar, sempre, independente do dia, eu me levantava com o barulho do galo. Hoje, um Sábado, que tinha de tudo para ser um ótimo dia, eu fui logo escorregar... eu mal tinha aberto os olhos.
Minha cabeça começa a doer, e posteriormente aquilo me deixa tonto. Vou ao banheiro enxaguar o rosto, escovar os dentes e fazer necessidades. Resolvo tomar um banho, pra ver se a tontura melhorava. Depois do banho, percebo que não foi o suficiente para acabar com a dor de cabeça, e agora, eu estava mais acordado digamos assim, oque pra mim foi bem pior... ao invés de melhorar a dor só ficou mais forte. Se eu fosse assistir televisão - embora não houvesse bons programas naquele horário - , ou ler um livro ou o jornal, eu sabia que a tontura só aumentaria. A melhor coisa para se fazer agora seria tomar um chá e tentar relaxar no sofá. E assim eu faço. Preparo um chá e então vou relaxar no sofá. Aprecio o belo aroma que ele soltava, e ia bebendo de gole em gole. O sabor adocicado invadia minha boca e eu me sentia aliviado por breves segundos. Por fim, depois de quase uma hora, eu termino meu chá.
A tontura não tinha passado por completo, mas já tinha melhorado bastante. Resolvo ficar deitado no sofá por mais um tempo. Quando fui levantar, já parecia ser tarde. O Sol batia bem forte na janela, e estava muito calor. Por quanto tempo eu dormi? Não sei ao certo, não tinha nenhum relógio na casa. De fato, eu fiquei realmente impressionado por ter conseguido dormir daquele jeito, e agora, me sentia completamente renovado. Nenhuma dor de cabeça nem tontura. Pego o jornal do dia e começo e lê-lo, calmamente. Eu ia vendo as notícias do dia, mas, oque mais me interessava no jornal eram as imagens. A edição de hoje não foi tão boa quanto a de ontem, as imagens não eram muito interessantes, só coisas normais mesmo. Visto meu kinomo verde e pego o meu chapéu. Já tinha aberto a porta de casa, foi quando me lembro de pentear o cabelo. Ah, deixa isso pra lá, mesmo que seja poucos passos até o banheiro eu acho que é melhor seguir em frente do jeito que tá, afinal, a aparência é minha, eu visto e faço oque eu quero comigo. Eu estava no último giro da porta quando algo totalmente anormal acontece.
Quando eu abro meus olhos eu já não estava mais na frente de casa. O local era um tipo de arena, mas com vários lugares onde pessoas poderiam ficar. Sendo exato, eram uns 15 lugares assim. Numa plataforma mais elevada, estava um ser um tanto quanto estranho. Ele gesticulava e sua boca mexia, mas naquele momento eu não ouvia praticamente nada. Não que eu estivesse surdo, somente estava preso em minha mente, me questionando sobre oque seria aquilo. Eram milhares de milhares de perguntas que surgiam a cada segundo em meus pensamentos, e eu não poderia responde-las. Resolvo não me importar com isso, e começo a imaginar um dojo. Dentro dele, usando meu kinomo verde e meu chapéu, estava eu, empunhando uma belíssima espada enquanto duelava contra uma outra pessoa. Um combate muito bom e divertido, as duas espadas se chocavam e nos dois realizamos golpes extremamente difíceis, como se fossemos os melhores espadachins batalhando entre si. Eu não era o melhor nem nada do tipo, mas quando criança, eu aprendi um pouco de luta com espadas, e não sou tão ruim não, posso até duelar muito bem, embora não posso ser comparado com os melhores do mundo. O duelo se encerrava quando eu atingia meu oponente no seu coração, um monte de sangue imundava o chão e eu voltava á realidade. O ser esquisito terminava sua fala, a qual eu não ouvi quase nada exceto: "Então, para o último sobrevivente e vencedor desse jogo de sobrevivência... Se tornará meu sucessor e ganhará o poder de controlar o espaço e o tempo, recebendo o trono de Deus! Alguma pergunta? " Sim, preso em meus pensamentos eu não tinha ouvido praticamente nada exceto aquela última fala. Pouco me importava com aquilo, mas o fato de se tornar deus me interessou. Olho para os lado e vejo algumas pessoas, estava muito confuso aquilo tudo, resolvo apenas ficar parado.
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